A mala já estava pronta há uns três dias. Sempre aquela preocupação de não esquecer nada, nenhum detalhe.
Procuramos nos informar ao máximo sobre o Uruguai. Imprimimos blogs, fizemos roteiros e tudo o mais. Fizemos tudo prá que nada desse errado. E não deu mesmo ...
Manhã de terça-feira, 15 de Outubro de 2013. Dormir nem pensar, a adrenalina era muita. A Dri então, nem se fala. Ela teve que fazer tudo em dobro, já que o moleque dela também ia viajar, só que pros EUA. E no mesmo dia. Imaginem a preocupação dela ...
A Dri foi pro aeroporto de Guarulhos bem mais cedo, pois o nenê ia embarcar às 8:30 hs. Eu fui depois, já que o nosso vôo só sairia às 12:30 hs.
Cheguei em Guarulhos às 10 da manhã. Eu não tinha nenhuma preocupação, apenas queria que nada desse errado. Que os documentos estivessem em ordem, que o vôo não atrasasse, que não tivesse nenhuma turbulência ...
A Dri pelo contrário, estava tensa. Ela já tinha alguma experiência em viagens de avião e precisou tomar um comprimido antes de embarcar. Eu nunca tinha viajado de avião, queria mais é curtir tudo. Apenas procurei fazer tudo o que a Dri fazia, não queria fazer nenhuma cagada ...
O vôo saiu às 12:40 hs, e tudo transcorreu dentro da maior tranquilidade. Deu até prá dar uma cochilada.
Às 15:10 hs chegamos ao Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu. Um aeroporto moderníssimo, tudo com cara de novo. E aí, veio a primeira suspresa. Lá já era horário de verão. Então na verdade já era mais de 16 horas. Aí já comecei a ficar meio preocupado, pois ainda tínhamos um trajeto até o hotel, e à noite tinha o jogo do Uruguai no Centenário.
Demoramos um pouco na fila da imigração, pegamos nossas bagagens e fomos atrás de algum transporte até o hotel. Conforme havíamos planejado, pegamos uma van pois era mais barato. Pagamos 30 reais por pessoa e rumamos pro hotel.
No trajeto, já ficamos impressionados com o bairro de Carrasco. Muitas instalações novas misturadas com as antigas, tudo muito bonito. Ali o negócio deve ser bem caro ...
Na sequência, a van seguiu pela orla. Muita gente na praia(que na verdade é o Rio da Prata), às cinco da tarde de uma terça-feira. Os uruguaios sabem viver a vida ...
Chegamos ao Hotel Alvear por volta de 18 horas. E já fomos muito bem recepcionados pelo simpaticíssimo Julio, que nos ajudou muito durante o período em que estivemos lá.
O hotel fica praticamente na esquina com a Av. 18 de Julio(a principal avenida de Montevidéu), ao lado da Fonte dos Cadeados. Tudo muito simples, mas muito confortável. Cama boa e chuveiro quente, que é o que importa prá nós. Tinha acesso à internet(que iria nos ser muito útil também), e o café da manhã muito bom também.
Jogamos as malas no quarto e logo saimos prá comer alguma coisa rápida, pois tínhamos que nos preparar prá ir ao jogo. Ao lado do hotel tinha uma espécie de confeitaria, onde compramos uns croissants(que lá se chamam "medialunas"). E aproveitei prá começar a testar meu brilhante portunhol ...
Voltamos pro hotel e fomos nos preparar prá ir ao jogo. Mas isso é assunto pro próximo capítulo ...
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